Eu nunca gostei de novelas pelo compromisso, de todos os dias, de segunda a sexta, no mesmo horário, no mesmo bat-canal, ter que ficar na frente na televisão por 50 minutos, sem ter o direito a uma reprise do último episódio no final de semana. Por isso, prefiro os seriados que, mesmo sendo estrangeiros, tem temáticas ótimas. Assisti as seis temporadas de "24" (24 Horas), as seis temporadas de Lost - para descobrir o que sempre suspeitava: todo mundo tinha empacotado no acidente de avião!
Minha atual série favorita é The Dead Zone.
Porém, até eu me encher de assistir novelas, assisti a algumas centenas delas. O suficiente para, depois da primeira semana, já saber que tem sempre um velho dono de uma empresa muito poderosa, que vai meter os pés pelas mãos e vai se apaixonar por uma mocinha pobre. Bla, bla, bla. Graças a essas poucas centenas de novelas que fazem parte do meu currículo, ví o nascimento e consolidação da carreira televisiva de alguns ótimos atores, como Antonio Fagundes, Adriana Esteves e Wladimir Britcha.
Para quem não sabe, Wladimir Britcha, além de um ator mineiro baiano porreta, em sua vida pessoal vive até hoje uma situação delicada: em 1999, sua esposa, a cantora Gena Carla Ribeiro faleceu de porfiria (doença hematológica, cuja manifestação é misteriosa). O casal era pai de uma menininha e Wladimir, por conta de sua carreira no Rio de Janeiro, viajava constantemente entre o Rio e Sergipe para estar sempre junto a sua familia. Quando a mulher morreu, não pode fazer mais do que deixar a filha com a avó materna até que arranjasse melhores condições para levar sua filha para o Rio de Janeiro.
Quando, em 2002, a avó materna simplesmente pediu a guarda da menina, Wladimir iniciou uma batalha parecida com a do americano David Goldman. Só parecida. Mais nada.
Wladimir NUNCA abandonou a sua filha, ele e a mulher estavam juntos e vivendo bem até a doença fazer dele um viúvo.
E quanto a David Goldman?
Por tudo o que lí, o resumo da história é a que venho contando aqui: ele e a ex-mulher não estavam se dando bem; algo aconteceu nos EUA que a assustou e a fez preferir voltar ao Brasil do que se submeter a um casamento que havia acabado antes de começar ou divorciar-se e se submeter as leis PARCIALISTAS dos EUA; Aqui, buscou o divorcio e tentou tudo o que pode para não cortar os laços de seu filho com o pai. Por sua vez, Goldman, misteriosamente, não aceitou as condições da mulher, sequer aceitou o divórcio legítimo - tanto é que em seu website, até hoje consta a palavra "bígama" no que tange ao status de Bruna quanto ao casamento dela com o sr. João Paulo Lins e Silva. Goldman preferiu criar um caso de "sequestro internacional de crianças", com o apoio de alguns "entusiastas visionários de possibilidades capitais". Em todas as viagens de Goldman ao Brasil, até 2008, ele entrou neste país via Aeroporto Internacional de São Paulo, não pelo Aeroporto Tom Jobim, onde naturalmente deveria desembarcar, uma vez que seu filho morava no Rio de Janeiro.
Mas, os advogados de Goldman tem escritório em São Paulo, sobretudo o contratado para acompanhar o divórcio litigioso, na qual degenerou-se o divórcio amistoso proposto por Bruna.
Ele mandava cartões de aniversário, natal, halloween, carnaval, dia das crianças, dia de São Nunca? Ah, sim, e Sean recebeu todos! Ele mandava caixas de presentes a serem retiradas mediante pagamento de taxas para a Receita Federal? Sim, e Sean recebeu todas as tralhinhas, exceto uma caixa.
Isso é ser PAI? Dá para comparar um pai que trabalha até 16 horas por dia, muitas vezes até de madrugada, corre para o aeroporto para voar de 6 a 7 horas a fim trazer dinheiro e carinho para sua familia? Dá para comparar um pai como Wladimir Britcha (ver esta entrevista dele de agosto de 2003, clicando aqui) com David Goldman, que PROMETE MAS NÃO CUMPRE? Que encarcera o filho nos EUA, cortando todos os elos do filho com a familia que o menino conhecia, com a cultura que ele tinha como sua, que o impede de falar o idioma que ele ouviu a mãe sussurrar-lhe no ouvido na hora em que ele nasceu - e que ele falou por 5 anos?
Que fique BEM CLARO de uma vez por todas: este blog não é contra os pais!
Não seria contra o David Goldman SE ele se apresentasse mais humilde, mais conciliador, mais flexivel, menos ganancioso e mandasse às favas as más influências que giram em torno dele. Essa gente, a exemplo daqueles que orbitavam em torno dele (e a quem ele frustrou expectativas) quando ele era modelo, tornaram-no uma verdadeira INDÚSTRIA e Sean, em sua "galinha dos ovos de ouro".
Afinal de contas, Wladimir Britcha, um ator de novelas até então em ascenção - não um suposto modelo internacional amigo da uber model Heidi Klum - nunca lucrou um centavo de mel coado com o seu drama familiar, com a inflexibilidade da ex-sogra Juiza de Direito e as idas e vindas pela guarda de sua filha. Por que David Goldman não pode trabalhar, sustentar seu filho, manter um ambiente SAUDÁVEL e amistoso com a familia Brasileira de Sean - inclusive com o viúvo de Bruna e a meia-irmã de Sean? Porque ele tem que lucrar com um drama pessoal de seu filho?
A resposta é simples: ASSIM COMO MUITOS JOGADORES DE FUTEBOL QUE TEM QUE SUSTENTAR UMA ENTOURAGE, UM CORDÃO DE PUXA-SACOS, GOLDMAN CONSTRUIU SUA ENTOURAGE DE SOCIOLOGOS-INFECTOLOGISTAS, VELHOS APOSENTADOS DISPOSTOS A AUMENTAR A RENDA DA APOSENTADORIA, TRADUTORES MAL INTENCIONADOS, MAQUIADORES, CINEGRAFISTAS, CABELEREIROS, BEST BOY GRIPS, DIRETOR, PRODUTOR EXECUTIVO, PUBLICITÁRIOS, ETC, ETC.
O DAVID VENDEU A HISTORIA DO SEAN. AO SEU BEL-PRAZER.
ResponderExcluirSilvana tem razao de lutar pelo neto