quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Sobre o Caso Legacy (GOL 1907) - Atualização:

Jornalista americano é condenado por ofensas contra o povo brasileiro no caso do voo da Gol
Rafael Moro Martins Do UOL Notícias, em Curitiba
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/12/15/jornalista-americano-e-condenado-por-ofensas-contra-o-povo-brasileiro-no-caso-do-voo-da-gol.jhtm


A Justiça do Paraná condenou, nesta quinta-feira (15), o jornalista norte-americano Joe Sharkey a se retratar publicamente por ofensas contra instituições e o povo brasileiro feitas após o acidente com o voo 1907 da Gol, em outubro de 2006.
Por dois votos a um, a Nona Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná também condenou Sharkey a pagar uma indenização de R$ 50 mil a Rosane Gutjahr, viúva de um dos passageiros do Boeing 737-800 da Gol, que caiu na região da Serra do Cachimbo, norte do Mato Grosso.
Sharkey era um dos passageiros do jato particular Legacy que colidiu e causou a queda do avião da Gol, matando seus 154 ocupantes.
Dias depois, ele publicou uma reportagem no jornal norte-americano “The New York Times” sobre o acidente. Em seu blog, porém, ele passou a fazer críticas ao governo brasileiro, à Polícia Federal e ao sistema de controle de tráfego aéreo do país.
Sharkey tem 15 dias após a publicação da sentença para apresentar recurso. Mas ele sequer nomeou advogado para defendê-lo e, em seu blog, tem ironizado o processo.
Se não houver recurso, o Poder Judiciário brasileiro deverá considerar a sentença definitiva e enviará carta rogatória à justiça dos EUA, pedindo para que a condenação seja cumprida.
O julgamento foi iniciado em 17 de novembro, quando dois dos três desembargadores da Nona Câmara Cível --Sérgio Luiz Patitucci e Rosana Fachinn-- votaram pela condenação de Sharkey.
O terceiro integrante da Câmara, José Augusto Gomes Aniceto, porém, pediu vistas do processo, adiando o encerramento do caso para hoje.
Aniceto rejeitou a condenação de Sharkey alegando não enxergar nexo de causalidade --isto é, dano causado à autora da ação nos textos escritos pelo jornalista.
Apesar disso, a decisão dele não altera o resultado do julgamento, na prática decidido desde a primeira sessão.
O que disse o jornalista
“Eu já estou ouvindo que os gênios do Congresso fizeram a tradução livre de alguns trechos das conversas gravadas na caixa preta do Legacy no longo relatório que eles esperam publicar nessa semana. Vamos nos divertir enquanto esperamos o Congresso brasileiro emitir uma nuvem nebulosa de infundadas acusações ainda nessa semana”, escreveu o jornalista em seu blog, em julho de 2007, segundo documentos apresentados pela acusação.
Nos documentos também se leem críticas ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chamado de “Lucky Lula” (Lula Sortudo) e ao então ministro da Defesa Waldyr Pires (“onde eles arrumam oficiais como este?”, pergunta-se).
O blog, entretanto, não está mais no ar. “O que pedíamos, e a Justiça acatou, é que a retratação seja publica e divulgada nos mesmos veículos em que as ofensas”, afirmou o advogado da associação que reúne parentes de vítimas do voo 1907, Dante D'Aquino.
Em seu novo blog, Sharkey criticou a decisão dos juízes brasileiros em post escrito horas depois da primeira sessão de julgamento, em 17 de novembro, quando dois dos magistrados já o haviam condenado.
“É bastante conhecido que eu nunca disse nada remotamente semelhante [às ofensas alegadas pela acusação]”, defendeu-se.
“Trata-se de acusações fabricadas numa tentativa de encobrir a conduta irregular das autoridades após a tragédia, desacreditar minhas informações e comentários sobre a lamentável condução do acidente pelo governo brasileiro e me inibir de fazer novas análises [sobre o caso] a partir dos EUA”, escreveu.



“[A condenação] é uma grande afronta às leis dos EUA (…) num processo movido por
uma mulher brasileira de quem nunca ouvi falar e sobre quem nunca escrevi uma
única palavra”, criticou Sharkey.
Em post publicado um dia antes, o jornalista atacara a imprensa brasileira, para ele “notoriamente xenófoba.”
Mais demora
“Com essa decisão, podemos ter parte da nossa honra novamente, pois o Brasil não pode se sujeitar a esse tipo de ofensa”, disse Rosane, diretora da associação que reúne parentes de vítimas do voo 1907.
Ela garantiu que o dinheiro da indenização será doado a instituições de caridade. “Minha intenção não é enriquecer às custas disso, mas mostrar que não podemos ser ridicularizados desta forma.”
O advogado da associação, Dante D'Aquino afirmou que a lei brasileira permite processar alguém de fora do país por ofensas desse tipo.
“Com a internet, ficou muito fácil agredir a honra de alguém em qualquer parte do mundo. O Código de Processo Civil brasileiro estabelece que ações judiciais devem ser propostas no domicílio da parte autora quando o réu reside fora do país”, disse.
O advogado Alexandre Pesserl, especializado em direito na internet, disse ao UOL Notícias que apenas a emissão da carta rogatória, a cargo do Supremo Tribunal Federal, leva em média dois anos.
“E, quando a sentença chegar à justiça dos EUA, acho pouquíssimo provável que ele [Sharkey] seja de fato condenado a pedir desculpas, pois a lei norte-americana sobre a liberdade de expressão é muito diferente da nossa”, acredita.
“O blog era escrito e hospedado em servidores nos EUA. Por isso, entendo que o caso teria de ser julgado sob as leis norte-americanas”, argumenta Pesserl.




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Então, Joe Sharkey nunca ouviu falar de d. Roseane Gutjahr? Ela já ouviu falar dele, sim. E leu as abominações que esse desclassificado escreveu sobre o acidente.






Qualquer pessoa decente, que não estivesse desde o começo acobertando dois assassinos, postaria-se solidariamente aos familiares das vítimas dos assassinos e de forma imparcial, prestaria os devidos esclarecimentos à Justiça do país onde ocorreu o acidente. Lógico que não é o caso dele, afinal, além de XENÓFOBO, RASCISTA, IGNORANTE, É UM TOTAL IMORAL.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Balanço geral do ano de 2011. - Parte 1

Decidimos fazer um balanço deste ano dos casos que acompanhamos para compararmos com o próximo ano.

CASO SEAN
Em março deste ano, sem motivo nenhum de maior importância - exceto tirar dois dias de folga da encheção de saco que os tea party e os Republicanos promovem diariamente ao seu conturbado governo - o Presidente dos EUA, Barack Obama & familia aportaram em Terras Brasilis, fazendo-nos gastar dinheiro com segurança extra da Policia Federal, presenciarmos a falta de respeito dos seguranças / agentes da CIA em nosso país. O moço foi a Brasilia e ao Rio de Janeiro. Em Brasilia, ele almoçou com a Presidente Dilma Rousseff e no Rio, no Teatro Municipal, fez um discurso insosso para platéia escolhida a dedo (a principio faria um discurso em Praça Pública na Candelária).
Esperava-se que a Presidente Dilma Rousseff, atendendo os pedidos da Ministra dos Direitos Humanos Maria do Rosário Nunes e da OAB conversasse com Obama sobre o Caso Sean. Se chegou a falar sobre o caso, nunca saberemos. O que é certo é que os Funcionários Consulares só tiveram acesso a casa em que o menino Sean reside uma ÚNICA vez e lá eles não chegaram a falar com ele em Português (o que me lembra aquela piada do português que resolveu ir para os EUA aprender inglês; seis meses depois ele voltou para Portugal absolutamente mudo, pois além de não aprender Inglês, tinha esquecido o Português).
Em começo de abril, o avô de Sean, o sr. Raimundo Carneiro faleceu vem decorrência de câncer, porém, em fevereiro deste ano, o sr. Raimundo e d. Silvana presenciaram o parcialista tribunal de New Jersey negar-lhes o pedido de visitação ao neto, a menos que obedecessem uma lista absurda de requisitos, que ia de deixarem seus passaportes sob custódia da policia local (nem é armação para prender o casal e extorquir-lhes mais dinheiro...), pagar as custas de um tal psicólogo que vem atendendo o menino desde a chegada aos EUA e passar pelo vexame de visitarem o menino sob a supervisão do tal psicólogo e sem direito a falar o idioma em que ~d. Silvana e Sean são fluentes, o Português.
Neste mesmo ano, em maio, um descalabro contra a o meio ambiente foi lançado nos EUA: o "folhetim" choroso-mentiroso de David Goldman, em que ele acusa a falecida mãe de Sean de ser uma "pessoa fria, calculista e que só visava ter a cidadania estadunidense". Ele fez peregrinação em todos os programetes da manhã da NBC. Nunca entrou sequer na lista dos 300 mais vendidos.
Segundo o "amoroso"(!?) pai gringo, o menino nunca pergunta sobre o Brasil. Certo.... e porque o menino haveria de perguntar ao pai, juntamente ao PAI, sobre o Brasil? Ele não viveu tempo suficiente no Brasil para conhecer o Brasil? Por acaso, um menino inteligente como Sean iria perguntar ao pai "daddy, a torre Eiffel fica no Rio de Janeiro?". Esse conto da Carochinha só cola mesmo em cérebros que questionam se os MUPPETS SÃO COMUNISTAS!
Em novembro, o STF ameaçou julgar o pedido de oitiva do menor, que estava sobre a mesa de GILMAR MENDES há pelo menos dois anos. A decisão foi postergada para 2012.

CASO LEGACY DA EXCELL AIRE (GOL 1907)
Após 5 anos do acidente, os dois pilotos Jean Paul Paladino e Joseph Lepore, que causaram o segundo maior acidente aéreo da história da nossa aviação foram julgados via teleconferência - diferência apenas estendida aos traficantes Fernandinho Beira-Mar e Marcola. Os dois Ofélias foram condenados apenas a trabalhos comunitários e a pagarem multa total de R$3600,00 referentes a "pilotagem perigosa". Óbviamente, a dupla está recorrendo das sentenças.
As familias unidas numa associação de parentes das vítimas desses dois e de seus patrões estão querendo um novo julgamento para que os culpados sejam de fato punidos.