sexta-feira, 29 de abril de 2011

Voo 1907: A saudade, a tristeza e a ansiedade















Alguém, que nunca perdeu um parente inesperadamente e de forma tão violenta, consegue dimensionar a dor da Rosane?

Alguém, que não esteja há quase cinco anos a espera de JUSTIÇA, pode mensurar a ansiedade da Rosane e de outros parentes e amigos das vítimas da dupla Tico & Teco que pilotavam o Legacy da EXCEL AIRE que se chocou contra o Boeing da GOL em 2006?


Ninguém pode ficar indiferente a tragédia que se abateu sobre Rosane, sua filhinha e aos demais parentes das vítimas do voo 1907.
Imaginar como são os dias, as noites, as festas, as datas familiares, as dúvidas e as conquistas que essas pessoas não podem mais compartilhar com os seus entes queridos que tiveram a vida ceifada pela mera irresponsabilidade assassina de dois cretinos é um exercício de auto flagelação, sim, mas nos torna mais conscientes de algumas coisas, primordialmente que devemos amar e demonstrar a pessoa amada a todo o momento que a amamos.

Depois, que a vida é de uma fragilidade maior ainda do que a de um cristal ou de uma porcelana chinesa.

Por fim, que a Justiça deve ser feita, para que a vida dos que ficaram possa ser refeita.



EM HOMENAGEM AS 154 VÍTIMAS DO VOO 1907 DA GOL.




Versão em Inglês: http://letseanspeakup.blogspot.com/2011/04/excel-aire-gol-flight-1907-blues-and.html

terça-feira, 26 de abril de 2011

#Free Ricardo Costa: Itamaraty acompanha o caso e noticia de mais xenofobia no Arizona

Itamaraty acompanha caso de modelo brasileiro preso no Arizona (Clique sobre o título para ler a noticia na íntegra)


De: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/04/14/itamaraty-acompanha-caso-de-modelo-brasileiro-preso-no-arizona.jhtm


O consulado brasileiro em Los Angeles está acompanhando o caso do modelo brasileiro Ricardo Costa, 39 anos, presos há dois anos e meio nos Estados Unidos. A Justiça americana estabeleceu fiança de US$ 75 milhões para que ele possa responder ao processo em liberdade. Ex-modelo, ele é acusado pela americana Angela Martina, sua ex-mulher e ex-modelo, de 49 anos, de abusar sexualmente de dois dos três filhos do casal. Costa afirma ser inocente.





***


Ativista anti-imigração é condenada à morte por assassinato de mexicanos nos EUA(Clique sobre o título para ler a noticia na íntegra)



De: http://www.canalbrasilnewsusa.com/v1/2011/02/23/ativista-anti-imigracao-e-condenada-a-morte-por-assassinato-de-mexicanos-nos-eua/#more-2954


A americana Shawna Forde planejou o roubo de uma família mexicana para financiar seu grupo armado anti-imigração.

Uma ativista anti- imigração do Estado do Arizona, nos Estados Unidos, foi condenada à pena de morte por assassinar dois membros de uma família de mexicanos, entre eles uma menina de 9 anos, em 2009. Shawna Forde, de 43 anos, é a líder do grupo americano Minutemen American Defense, cujos membros armados patrulham a fronteira dos Estados Unidos com o México para deter imigrantes ilegais.

sábado, 23 de abril de 2011

A "Justicia" do Brasilzão rico


Ela, Lindsay Lohan é um trem desgovernadao: péssima Cidadã, péssimo exemplo para todo o mundo, dos 8 meses aos 80 anos de idade. Ele, Ricardo Costa, é um bom exemplo de Cidadão, bom exemplo de profissional, bom exemplo de pai de família, bom exemplo de filho. Além dessas diferenças, há a diferença de 99% na fiança imposta aos dois. Mais alguma diferença a ser citada?

23/04/2011 15h01 - Atualizado em 23/04/2011 15h01

Lindsay Lohan paga fiança e deixa prisão
Atriz americana ficou cerca de cinco horas presa por violar condicional.
Fiança foi de US$ 75 mil (cerca de R$ 120 mil).
http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2011/04/lindsay-lohan-paga-fianca-e-deixa-prisao.html


Lindsay Lohan released from jail after posting $75,000 bondBy Alan Duke, CNNApril 23, 2011 6:42 a.m. EDTLos Angeles (CNN) -- Lindsay Lohan, accused of stealing a necklace, spent five hours in custody before posting a $75,000 bond Friday evening after a judge sentenced her to 120 days in jail for violating her drunk driving probation.
http://www.cnn.com/2011/CRIME/04/23/california.lindsay.lohan.case/index.html



Lindsay "trenzinho desgovernado" Lohan, cidadã Americana, suposta atriz de Hollywood, que fez diversos filmes para a DISNEY quando era uma menininha bonitinha, foi presa, ficou apenas CINCO horas na cadeia e pagou alegremente a FIANÇA de USD 75 mil (aproximadamente 120 mil Reais).

Enquanto isso no Arizona, um homem, Ricardo Costa, cidadão Brasileiro, está preso por ACUSAÇÕES FALSAS, numa trama que envolve a sua ex-mulher neurótica, a Promotoria do Estado do Arizona, o "loby" de juizes do Tribunal do Estado e uma psicóloga que teve sua licença profissional cassada por ter feito com que crianças e até esposas acusassem seus pais e maridos de ABUSO SEXUAL. Pelo menos três dessas esposas estão na cadeia, enquanto seus maridos (Americanos, lógicamente) estão livres e com a custódia dos filhos que outrora apontaram os pais como "criminosos sexuais".

Para mim, tem tudo a ver. A Justiça Americana nada tem de "justa": libera uma criminosa que claramente está violando as Leis ao preço de 120 mil Reais e mantém preso um inocente enquanto ele não pagar a fiança de 120 milhões de Reais.

Da mesma forma que a Justiça estadunidense no Estado de New Jersey não atendeu os apelos dos avós do Sean, apresentando-se claramente parcial para o lado do pai biológico ou sequer suspendendo o brevê dos dois picaretas voadores que derrubaram um avião comercial com 154 pessoas em 2006, cá está novamente a Justicia dos EUA fazendo lambança.




ATÉ QUANDO????



E todos nós (Brasileiros, Brasileiros imigrados, Americanos, Peruanos, Gregos, Troiano) não devemos pensar que os dramas do Ricardo, da d. Silvana ou da d. Rosane são "fatos isolados". Pisem fora da risca nos padrões Americanos (divorciem-se de uma Americana louca; tornem-se aparentados de um fanfarrão que só quer vida boa; estejam dentro de um avião que vem no sentido contrário da aeronave "pilotada" por dois ignorantes) e vejam o que acontece! A Justicia do "Brasilzão rico lá de cima" é igual senão PIOR do que a esteriotipada Justiça Brasileira.


A doidona Lohan vai passar a Páscoa 75 mil dólares menos rica, mas até aí, tudo bem, pra ela não faz diferença e o domingo dela vai ser como todos os outros, mais um dia pra dormir e acordar para a balada.

Já para o Ricardo, sua familia em Campinas e o irmão em San Diego, não é domingo de Páscoa; é mais um domingo no pesadelo sem fim que eles vivem. Para d. Silvana também será mais um domingo no pesadelo sem fim, longe de seu neto e com a familia dizimada... e o que dirá d. Rosane Gutjhar, que vai passar o domingo de Páscoa com a filhinha de 9 anos e sem o marido?


Feliz Páscoa, Lindsay Lohan. Só esperamos que o pó lhe caia bem.

domingo, 17 de abril de 2011

Carta ao soldado anônimo

Caro anônimo:

Agradeço muito considerar nosso trabalho como "nobreza de sentimentos". Mas você se equivocou.

Não, não mudaremos o nome deste blog para FreeRicardoCosta, pois, o chamado "caso Sean" ainda NÃO está resolvido. Não enquanto David Goldman não parar de agir como um molequinho malvado, egoísta e ranheta que faz malcriação e contraria o que é CERTO, permitir que Sean tenha todo o contato que quiser com os parentes Brasileiros, mesmo que ele não venha ao Brasil.

David Goldman abandonou propositadamente o filho por QUATRO anos - e joga a culpa na Familia do menino (enquanto o "molequinho malcriado Dave" assim quis, a familia tinha que parar de viver, de trabalhar de respirar e de comer? Porquê? Que super poderes ele tem? A droga do passaporte azul? O Passaporte Brasileiro agora também é AZUL!); David Goldman NÃO trabalha, é "fiscal da natureza, setor pescaria"... para pagar as contas, sempre se apóia em expedientes pouco ortodoxos como passar a sacolinha entre gente inocente e generosa como você OU extorquir a familia do Sean.

Não, meu bem, este caso NÃO ESTÁ ENCERRADO e o blog vai continuar a se chamar DEIXEM SEAN FALAR, por que ele é símbolo da arrogância dos americanos nas relações com o Brasil e os Brasileiros.

Vamos continuar a retratar o drama das familias Bianchi Ribeiro e Lins e Silva, bem como acompanhar o caso do voo 1907 abatido pelo jato Legacy da Excell Aire; vamos também continuar a noticiar e apoiar a luta pela liberdade de Ricardo Costa e provavelmente, outros tantos casos de abuso de AMERICANOS e outros estrangeiros contra Cidadãos Brasileiros serão publicados aqui.

Atenciosamente,

o que a famosa reportagem da Piauí NÃO contou.



Uma revista ao (des)serviço do Brasil.



Na famosa reportagem que a revista Piauí, ed. 26, Nov 2008, há um trecho que me chamou muita atenção e, acredito, pelo desenrolar dos acontecimentos no caso Sean, sobretudo no tocante a reação da opinião pública, deve ter tido o mesmo efeito que uma mensagem subliminar, ainda mais que o trecho está inserido de tal forma que não há uma real divisão entre os assuntos.
Eis o trecho:

"Mais de dois séculos atrás, um pai italiano de linhagem bem mais nobre do que o americano Goldman passou por provação semelhante. Ele se chamava Alessandro Fé d’Ostiani (SIC), era conde e diplomata de carreira. Casara-se com Rita de Souza Breves, uma das filhas do comendador Breves, considerado o brasileiro mais rico de seu tempo, e cujas terras se estendiam de Itaguaí a Parati, da serra até o mar. Tiveram uma filha, Paulina, que ficou órfã de mãe aos 6 anos de idade, permanecendo sob os cuidados dos avós. Ao ser transferido de volta para a Itália, o conde foi proibido pela família Breves de levar a filha com ele. Precisou apelar para o imperador dom Pedro II e contou com uma escolta comandada pelo capitão Piragibe para fazer valer o mandado de busca e apreensão da filha. Tudo em vão. Piragibe e seus soldados foram escorraçados pelos homens armados da fazenda, e Fé d’Ostiani teve de partir sozinho. O comendador mandara avisar que era a última vez que o conde saía vivo de suas terras. Paulina só se reuniu com o pai quando mocinha."


O trecho em que é citado o caso Breves-D´Ostiani, conforme foi publicado. Clique para expandir.


Apesar de resumir um caso rumoroso na Corte de D. Pedro II em dois parágrafos, a PIAUI tinha que manipular ao gosto do freguês (Goldman, Embaixada dos EUA) esta triste história, uma das raras contendas de Vara de Familia do Império, contando que o Comendador Joaquim José de Souza Breves, como se fosse um sinhozinho Malta qualquer, "botou para correr até as tropas do Império para fazer valer a sua fútil vontade".

Se a imprensa no Brasil (e no mundo) não fosse um mero frívolo balcãozinho de negócios que não representa em absoluto os interesses da Sociedade, a PIAUÍ, como representante da imprensa, SE fosse necessário e imprescindível citar este caso ocorrido no século 19, teria gasto MAIS um parágrafo para explicar que o ex-genro do Comendador Breves, o Conde italiano D´Ostiani (*), não era uma florzinha que se cheirasse, não e que Maria Paulina só foi para a Itália quando já estava noiva do Conde francês Charles Jean Tristan de Montholon, embaixador da França na Suiça. Também poderia citar que após a doença e consequente morte de Rita, o Conde D´Ostiani, antes de retornar à Itália, não exigiu a filha, mas sim, todas as jóias da falecida. Mas, vamos ao que realmente interessa, vamos contar a história COMO ELA É, embasada em relatos históricos autênticos, documentados por Historiadores que não tem a menor intenção de "puxar braza para esta ou aquela sardinha".

O COMENDADOR MAIS RICO DO BRASIL E O TRÁGICO CASAMENTO DE SUA FILHA

O Comendador Joaquim José de Souza Breves, conforme a revista cita, era o homem mais rico do Brasil em sua época Tanto que vem desse período a expressão:"rico como um Brasileiro". Possuia terras no Vale do Paraíba, porém perto de outros fazendeiros, tinha poucos escravos. A quantidade chegava a 12 mil e, também diferente de outros fazendeiros, o Comendador Breves costumava ter com seus escravos uma relação a mais próxima e carinhosa o possível; raramente impunha castigos aos seus cativos. Tanto que os escravos tinham uma forma peculiar de cumprimentá-lo pelas estradas de terra batida a qual Comendador respondia: "que sei que és meu, isso sei; quero saber de qual fazenda."

Ele tinha mais chão do que escravos e era casado com a própria sobrinha Maria Isabel de Moraes Breves e o matrimônio não apenas aumentou-lhe a quilometragem de terras, como também lhe trouxe oito filhos, entre eles, Ritta. Inteligente e com trânsito fácil pelos salões da Corte, o Comendador Breves era amigo pessoal do Imperador D. Pedro II, porém tal amizade não o poupou, em 1850, de ser processado pela compra de escravos e, graças a uma boa banca de advogados, inocentado. Era escravagista, sim, mas não vestia a mortalha da hipocrisia que tantos outros ricos fazendeiros de seu tempo vestiram ao depararem-se com as novas regras impostas, não pelas mãos do imperador,mas pela exigente Inglaterra, que detinha então boa parte do Reino (naquela época, por exemplo, quase todo o comércio carioca estava nas mãos dos ingleses) e que, em 1808, já haviam exigido que D. João VI, avó de D. Pedro II, "abrisse os portos às nações amigas", ou seja, para despejarem suas tralhas industrializadas, a Inglaterra, que tinha assegurado a fuga da Familia Real Portuguesa para o Brasil cobrou a "sua taxa de serviços".


Em 1857, a filha do Comendador Breves, Ritta, contraiu núpcias com o diplomata italiano, Conde Alessandro Fé D´Ostiani no Rio de Janeiro. Viveram alguns anos no estrangeiro, mas a única filha do casal, Maria Paulina, nasceu no Vale do Paraiba, numa das fazendas do Comendador. Em seguida, o casal e a criança dividiam-se entre viagens ao estrangeiro e longas estadias na fazenda da Grama, em Passa-Três (RJ).


Naquela altura dos acontecimentos, Conde D´Ostiani, diplomata encarregado de negócios do Reino da Sardenha, era apenas mais um nobre falido vivendo as expensas do rico sogro fazendeiro Brasileiro, já que vivia como o próprio Rei da Sardenha.

EIS O QUE A PIAUÍ OMITIU ESTRATÉGICAMENTE E O QUE ELA RETRATA COMO "CORONELISMO"


Quando Maria Paulina tinha por volta de cinco anos, Ritta apresentou problemas emocionais. Trazida de volta ao Brasil, foi recolhida à fazenda da Grama, onde seus pais viviam e onde, supostamente, prepararam-lhe um quarto com reforçadas grades de ferro.
O Conde quis voltar a Europa com a filha, a fim de que a manutenção da menina consigo mantivesse o fluxo de dinheiro do sogro ao seu bolso - mas bem longe da esposa "doente dos nervos", método chavão de se livrar de uma esposa quando não se podia divorciar, ainda mais que os casamentos naqueles tempos eram regidos pelas Leis Eclesiásticas.

Conforme relato de Maurice Ternaux-Compans, diplomata francês servindo na representação da França na Corte do Rio de Janeiro, quando D´Ostiani resolveu voltar a Europa com a criança, a avó Maria Isabel preocupou-se com o bem estar de Paulina e resolveu que a neta não seguiria o pai, pedindo que seus escravos de maior confiança retirassem a menina da residência ocupada pelo pai no Rio de Janeiro e a levassem para os domínios dos Breves no Vale do Paraíba.
Vendo que seu plano de continuar curtindo a vida adoidado as expensas do "sogrão querido" ia por água abaixo, o Conde D´Ostiani resolveu finalmente trabalhar - em benefício próprio. Ele reclamou com o Governo Imperial quanto ao que Ternaux-Compans chamou de "rapto da condessinha" em seu relato.

Para não ter problemas com o filho da amante de Napoleão Bonaparte, o Imperador destacou o Barão de Piraí, Capitão Piragibe e soldados para retirarem a menina da fazenda. Ma non troppo. Bastou que o Comendador colocasse seus escravos de guarda e as tropas recuaram prudentemente (Óbvio! Uma que o Barão de Piraí era parente do Comendador Breves e; duas, o Comendador, como já citado, era amigo intimo do Imperador. Jogo de cena!), sem contar que a babá de Paulina que se chamava Lisão, a escondia em diversos locais diferentes enquanto ocorreu a "busca e apreensão" da menina.

Restou ao Exmo. Conde, tempos depois, enfiar a violinha no saco, mas não deixar de tentar sua tacada final: exigir todas as jóias de Ritta. Na altura do campeonato, a mãe de Paulina, com quem supostamente a criança tivera pouquissimo contato nos dois últimos anos devido ao enclausuramento, falecera.

Como processos de guarda de Paulina já se desenrolavam na Sardenha (apesar de nascida no Rio de Janeiro, prevalesceu a nacionalidade do pai, sardenho), os advogados de Breves, prevendo uma sensível piora nas relações entre o Brasil e a Sardenha, além da desvantagem jurídica que a familia Breves levava naquelas paragens - eram Brasileiros ricos, mas estavam disputando a guarda de uma criança sardenha aparentada do Rei da Sardenha! -, aconselharam o Comendador a fazer um acordo com o Conde. Eis o acordo:

o Comendador entregou ao Conde Alessandro TODAS as jóias de Ritta, uma fortuna incomensurável.

Por 11 anos, o Conde viveu a vidinha dele em Brescia, onde havia o Palácio de sua família, sem se preocupar com a filha, somente a reencontrando quando esta tinha 18 anos, por volta de 1868, 1870, e estava noiva do Conde De Montholon, neto do General amigo de Napoleão Bonaparte.

Conde Alessandro Fé D´Ostiani faleceu tempos depois e seu palácio foi doado pela filha a uma instituição de caridade.

Paulina e Charles De Montholon nunca tiveram filhos e o contato dela com quaisquer parentes consanguineos era apenas com a prima, Maria Isabel de Moraes Costa Breves, residente em Paris.

A "condessinha" faleceu em 1932 e deixou de herança apenas o epitáfio do marido.

O Comendador Joaquim José de Souza Breves faleceu em 1889, o mesmo ano da Proclamação da República, sendo que um ano antes, em 13 de maio de 1888, havia sido promulgada a Abolição da escravatura. Dias antes da assinatura da Lei Áurea, o comendador chegou a comprar escravos, pois não cria na possibilidade(insana para ele) de que o Governo Imperial pudesse jogar contra os principais fornecedores de divisas para o Reino.

Com o passar do tempo, os herdeiros não conseguiram administrar as terras e foram vendendo-as até que restasse muito pouco dos antigos domínios


. (*) Quando o sobrenome italiano é NOBRE, a letra "D" não é minúscula; é MAIÚSCULA. E essa regra vale para todos os sobrenomes nobres da Europa. No caso do Conde Alessandro Fé D´Ostiani, é uma contração de "Da Ostiani", uma vez que nobres como barões, tem o "Di" antes do sobrenome, marqueses tem "De". Lógico que não dá para exigir um mínimo de cultura heráltica de um jornalistazinho Brasileiro, muito menos de um jornalistazinho brasileiro que escreve para uma revista de extrema direita golpista!

BIBLIOGRAFIA

http://www.brasil.terravista.pt/magoito/2028/rei2.htm http://www.brevescafe.oi.com.br/ternau.htm http://www.brevescafe3.xpg.com.br/osti_legado.htm http://www.brevescafe.oi.com.br/joaq_orei.htm http://www.brevescafe3.xpg.com.br/osti_ritamaria.htm

sexta-feira, 15 de abril de 2011

#FreeRicardoCosta

E aos leitores e leitoras que desejarem apoiar a familia do Brasileiro Ricardo Costa, preso há 2 anos e meio nos EUA, aqui vai o link para o blog costruído por amigos dele: www.freericardocosta.com. No Twitter (http://www.twitter.com), há um hashtag (ou seja, um assunto que deve sempre ter a citação iniciada por um "jogo da velha", que em inglês é chamado de "hash) destinado ao caso. é #freericardocosta.
***


Mais noticias sobre o caso:

Na edição desta semana da ÉPOCA (na capa, o casal Will & Kate), há uma reportagem sobre o caso. Mas, no site da Época, há o áudio da entrevista de Ricardo, feita na casa dos pais dele em Campinas, pois a penitenciária onde ele está preso somente permite ligações para números de telefone cadastrados. Quem fez todas as perguntas foi o pai de Ricardo, o sr. Eduardo.
Para o áudio, CLIQUE aqui.

Entre outras coisas que Ricardo conta:

1) Angela Denise Martin, a ex-mulher de Ricardo, antes de se casar com ele estava noiva de outro homem e, por ter sido preterida, vingou-se do noivo de forma diabólica. Ele diz que Angela é agressiva, egoísta, rancorosa, mentirosa, manipuladora dos filhos e instável emocionalmente. O passado dela e de sua familia é "bastante complicado";

2) A prisão de Ricardo foi pura armação e pegou o Ricardo totalmente de surpresa. O juiz Michael Bluff havia enviado uma intimação para o antigo endereço de Ricardo e ele não soube que teria que levar cash (dinheiro vivo) para a audiência. Porém, constava nos autos e era de conhecimento do juiz o novo endereço do Brasileiro;

3) Ricardo está na solitária por uma desinteligência com um colega de cela (cujos hábitos de higiene são pobres e quando Ricardo reclamou do mau cheiro do colega, este o agrediu. Para não apanhar, Ricardo revidou o ataque;

4) Ricardo passa seus dias na solitária rezando, fazendo exercícios, escrevendo cartas para a familia e amigos. Ele também faz projetos para apoiar presidiários;

5) No Arizona, Estado xenofóbico, a lei pode ser manipulada ao bel-prazer. Ele cita a lei que já foi citada neste blog, no post anterior (SB1070) e ainda diz que a lógica de Angela é: "Sou Americana e mulher; você é Brasileiro e homem. Em quem você acha que eles vão acreditar?!?" (*)

6) Ele encerra a entrevista agradecendo aos familiares, amigos e a todos que o apóiam.

***


SÓ POR DEUS MESMO!!!


(*) é fato, MENOPAUSED OLD LADY, você está certa. E quando vão começar a construção do Sowetto do Arizona? Espero que a empreiteira contratada seja a do Ricardo, assim ele consegue 75 milhões de dólares, sai da cadeia e PÕE você no lugar dele!!!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O homem e a liberdade de 75 milhões de dólares

Quanto pode custar a LIBERDADE? Quanto pode custar a VERDADE? Quanto pode custar a HONRA? Quanto pode custar uma vingança de uma mulher mal amada, desequilibrada e raivosa?

No caso do campineiro Ricardo Azevedo Costa, 39 anos, a sua honra e a sua liberdade foram arbitradas semana passada pelo Tribunal do Estado do Arizona (EUA) em nada mais, nada menos que SETENTA E CINCO MILHÕES DE DÓLARES!
Os portais de notícias na internet e as redes de televisão do Brasil passaram os últimos dois dias (entre um vídeo e outro do birutinha buyilinado que matou 12 em Realengo) que é a MAIOR fiança estipulada na história jurídica dos EUA; esses veículos de comunicação também comparam com a fiança estipulada para Michael Jackson (USD 3 milhões) e um estuprador em série de crianças (USD 750 mil).

O drama SURREAL de Ricardo Costa e sua familia, começou no dia em que ele, então casado havia quase 20 anos com a americana Angela Denise Martin, 10 anos mais velha do que ele, resolveu se divorciar. Como a mulher - que durante todo o casamento foi extremamente ciumenta - não aceitava o divórcio, apelou-se para divórcio litigioso. O casal é pai de três crianças, Sage, 15, Rose, 12 e Eden, 8.
Segundo um documento oficial divulgado pelo escritório de advocacia AWD (Aspen, Watkins & Diesel) daquele Estado americano e que sumariza o caso, Angela fora aconselhada pelo mesmo escritório a procurar um psicólogo para avaliar Sage e Eden. Ocorre que a terapeuta que foi escolhida se chama Linda Bernnardo que diagnosticou supostos abusos sexuais da parte de Ricardo aos dois filhos e, segundo consta, dra. Linda Bernnardo teve há 6 meses sua licença CASSADA por "fazer um serviço de avaliação personalizado", isto é, incutia na cabeça de seus pacientes mirins que o outro lado do litígio havia o abusado sexualmente e treinava as crianças a como e quando declararem essas acusações contra diversos genitores. A recomendação do escritório AWD ficou em sigilo por 1 ano, até que em 19 de dezembro de 2008, durante uma mera audiên cia de pensão alimentícia, o juiz Michael Bluff ordenou que Ricardo fosse preso pela acusação de abuso sexual contra os filhos.

Para sua defesa, foi contratado, surpreendentemente o advogado Bruce Griffen, um advogado com mais de 30 anos de experiência nas Leis, mas que é um tipo de sócio júnior da mesma AWD que aconselhou Angela Martin a levar os filhos a uma suspeitíssima terapeuta.

Desde então, Ricardo está preso na penitenciária de Camp Verde a espera de julgamento. Por ser Cidadão Brasileiro mas com greencard permanente obtido através do casamento com Angela Martin em 1993, um bom cidadão em Sedona, proprietário de uma empresa da construção civil e admirado por inúmeros vizinhos e amigos, ele não pode simplesmente ser deportado; aliás, ele não deseja sair dos EUA. Desde que foi preso, a Promotoria do Estado tem tentado fazê-lo assinar uma confissão, que o livraria da prisão no Arizona, mas o faria perder tudo o que conquistou em quase 20 anos nos EUA, além dos seus bens mais preciosos, os filhos, já que uma vez deportado, Ricardo nunca mais poderia retornar aos EUA.

Foi também na penitenciária que ele conheceu o dentista Kirk Westwelt. A força de vontade de Ricardo para provar que é inocente surpreendeu o dentista que logo se tornou seu amigo. Pai de duas crianças pequenas, Westwelt na última semana, chegou a propor que sua casa, avaliada em USD 500 mil fosse aceita como garantia de fiança para que Ricardo Costa respondesse o processo em liberdade. O dentista estava disposto a abrigar o amigo Brasileiro em sua residência e franquear a convivência de Costa com seus dois filhos pequenos, apesar da acusação. O Tribunal, presidido pela juiza Tina R. Ainley, então em mais uma reviravolta da história, arbitrou a fiança do Brasileiro em uma gigantesca fortuna (cerca de 120 milhões de Reais) sendo que, por ser um réu acusado de "abuso sexual", as leis daquele Estado proibem que se arbitre uma fiança.

Eis, então que a familia de Ricardo - mãe Rosa, pai Eduardo e o irmão Rafael, este morador de San Diego (Ca) - resolveram divulgar a história aos veículos de comunicação Brasileiros, a fim de obterem apoio e socorro do Itamaraty. Rafael, aliás, é quem tem mantido o maior contato com Ricardo e é quem paga todos os custos da permanência de quase 3 anos do irmão na penitenciária.

O embroglio AWD

O AWD, como já foi dito, foi o escritório que Angela Denise Martin contactou para mediar o divórcio litigioso com Ricardo Costa e que designou dois advogados para representá-la na contenda. Adiante, a mesma empresa foi contratada pelos pais de Ricardo para defendê-lo e então, designaram o advogado Bruce Griffen, que nunca esteve ligado a ação de divórcio. Ao saber que o ex-marido seria representado por um profissional da AWD, Angela e seus novos advogados entraram com uma petição na Corte de Apelações do Estado do Arizona, exigindo a saída de Griffen do caso, depois de escrever uma carta ao escritório fazendo o mesmo pedido, sob alegação de "conflito de interesses". A petição foi rejeitada pelo juiz Phillip Hall, que entendeu que "o tal conflito não existe, uma vez que Griffen desconhecia comprovamente fatos do divórcio".

Xenofobia e Leis extremamente rigorosas anti imigrantes no Arizona

Governado por um membro do Partido Republicano, o estado do Arizona faz fronteira com o México ao sul e foi por anos uma porta (arrombada) de entrada de imigrantes ilegais até a construção do "muro da vergonha" durante os anos de (des)governo de W. Bush. O Arizona foi um dos últimos estados dos EUA a aderir - forçosamente - ao feriado nacional em homenagem a Martin Luther King, depois de uma década em que o estado foi boicotado por diversos setores empresariais; também é o estado representado pela Senadora Gabrielle Giffords do Partido Democrata (o mesmo de Barak Obama) e foi em Phoenix, capital do estado, o local do atentado que ela sofreu em começo de janeiro deste ano. No atentado, morreram seis pessoas, sendo uma delas uma criança de 6 anos. Também 14 pessoas apenas foram feridas.

O atirador, um jovem perturbado, com idéias insufladas pelo "Tea Party" (grupo de extrema direita infiltrado no partido Republicano, partido este que abriga, entre outros, o Senador Chris Smith/ NJ - aquele "coroinha" do David Goldman em suas idas e vindas televisionadas ao Rio de Janeiro e de Sarah Palin, a "estranha" candidata a vice presidente nas últimas eleições americanas na chapa Republicana composta por ela e pelo não menos "estranho" senador John McCain), realizou o atentado supostamente por Giffords ser a favor da liberação do aborto e contra a facilidade de porte de armas nos EUA. No Arizona, as Leis em torno do porte de armas é uma das mais liberais daquele país, enquanto a xenofobia corre solta.


Vale lembrar que a Lei A SB1070 aprovada no Arizona é a primeira lei estadual nos Estados Unidos que criminaliza a presença de imigrantes ilegais. Também transforma os policiais em potenciais agentes migratórios, pois os permite questionar o status migratório de pessoas "suspeita" de estar de maneira ilegal nos EUA.


Uma reflexão para todos nós:
"Quem não te ama não te merece", dizem as nossas mães e avós. Este velho ditado não se aplica apenas a um ou uma namorado ou namorada que tenha nos decepcionado, mas a tudo neste mundo. Sendo assim, criaturas amadas de Deus, que tanto Brasileiro vai cheirar fora do Brasil, heim? É vontade de tomar um chute homérico nos fundilhos????

Aniversário de 1o. ano do blog



Há um ano atrás, o blog DEIXEM SEAN FALAR tinha seu primeiro post publicado ( http://deixemseanfalar.blogspot.com/2010/04/tragetoria-de-um-ser-nao-abduzido.html ) e, por isso, hoje o post é uma (infeliz) comemoração a existência do blog, que é uma resposta - por menor que seja - a manipulação desenfreada da imprensa por parte do grupo "Bring Sean Home", que tem entre outros lideres, o pai do menino Brasileiro - Americano Sean Bianchi(Goldman).

Acima de tudo, a resposta tem por objetivo equilibrar. Quando se há equilíbrio de forças, a luta é mais justa. E não seria essa a imagem, o ícone da Justiça: uma BALANÇA equilibrada?!?

O pai biológico de Sean reclamou à uma obscura revista brasileira que o acompanhou por todo o ano de 2009, até a deportação do menino, que "a familia materna de Sean era rica, poderosa, mandava e desmandava na Justiça local".

Não é o que parece. Se essa familia fosse metade do que fora descrito por David Goldman, a mãe de Sean não teria morrido em decorrência de erro médico crasso; até as menores pedras da Gávea teriam consciência que "seria perigoso mexer com a clã Bianchi Ribeiro-Lins e Silva". Mas os médicos e hospitais levaram a óbito uma mulher de 34 anos, saudável e não deram a menor satisfação da imperícia deles à familia dela... logo, é por isso que há quase 3 anos as familias Bianchi Ribeiro - Lins e Silva lutam para que haja punição contra quem levou por imperícia e descaso a Bruna à morte!

A imprensa Brasileira, representada pela tal revista obscura, ligada a um - este sim, poderoso - jornal paulista que está impossibilitado por Sigilo de Justiça de publicar uma série de reportagens contra o parente de certo Senador da República, publicou a reportagem sobre David Goldman, provavelmente com o intuito de mostrar ao público que, "se o grupo editorial pôde ferir o Sigilo de Justiça de um caso de Vara de Familia, porque não poderia ser quebrado o sigilo de Justiça no caso do parente do Senador, suspeito de corrupção?"
Ocorre que a revista apenas obteve a façanha de sair do anonimato de forma sensacionalista, mas não alcançou o objetivo principal, que era livrar a primeira página do diário de uma tarja onde se lê "O Estadão sob censura há... dias". A alegada censura continua, mas de um mero caso de Vara de Familia, o "caso Sean" tornou-se um escãndalo internacional, uma questão diplomática que envolveu até uma negociação comercial com o Brasil, aprovada anteriormente pelo Senado dos EUA.

De jornais de extrema-direita Brasileiros a políticos estadunidenses que fazem corar até o mais corrupto dos corruptos políticos Brasileiros, todos tiveram o seu quinhão de fama e fortuna no chamado "caso Sean". Ninguém se perturbou se, em pouquissimos meses, a familia materna do Sean (e neste rol de pessoas inclue-se lógicamente, o próprio menino Sean) sofreu duas serissimas perdas - primeiro, a morte da Bruna, em agosto de 2008 e depois, a morte da tia dela,Maria Augusta Ribeiro Carneiro, dia 15 de maio de 2009, em virtude de um estranhíssimo acidente automobilístico. Ninguém quis ouvir o lado deles com devida seriedade e respeito. "Já que David Goldman é o pai biológico, que o menino fique com o pai!", este foi o bordão mais lido em forums de discussão e, lógicamente, como a familia materna foi calada em 2009 - tanto por decisão própria, já que estavam respeitando Sigilo de Justiça instituido pela Justiça carioca, quanto pela imprensa que se não se manteve neutra, tratou de desdenhar a versão deles -, sobrou apenas a versão de novela mexicana mixada com Kramer x Kramer, projetada por e para Goldman.

Agora, aos poucos, a história verdadeira vem se revelando e não é metade da pintada por Goldman & cia.. Vê-se um pai biológico vingativo, rancoroso, muito mais comprometido com o grupo que o apoiou durante 2009 do que com os sentimentos do filho; vê-se uma familia que em curto prazo (2008 - 2011), já enterrou três de seus membros, é ridicularizada constantemente sempre pelos mesmos (pagos?) em fórums de discussão de portais de noticias, no Orkut, no Facebook e no Tweeter.

Não lhes parece uma boa causa a ser defendida?

Para mim, é. E, com o passar do tempo, pessoas e mais pessoas tem se agregado a este blog, seja da forma que puderem. Repassam para o blog notícias, fotos, pensamentos, suspeitas, enfim, seja lá o que for. Eu, que nunca pretendi desempenhar de forma alguma função de "jornalista", sempre achei que blog era para escrever sobre "como foi o meu dia, quantos bombons comi, quantos kilos perdi", acabei com um blog que tem um bom tráfego de leitores diariamente (bem mais do que meus antigos blogs que retratavam a minha vida sem sobressaltos e algumas tiradas cômicas, escritos especialmente para familiares meus), sem contar o contato com outros blogueiros amigos que eventualmente reclamam (e com toda a razão!) do fato de que os seguidores fanáticos do pai biológico acharem que os blogs deles são escritos pela atual equipe deste.

Não reclamo do ofício, ainda mais quando tenho plena certeza de que de alguma forma estou fazendo o que posso para ajudar essa familia Brasileira injustiçada e que, ainda com este blog, posso dar minha pequena contribuição para outros casos de injustiça. Eu quero fazer mais, muito mais pela familia materna do Sean e estou batalhando isso pessoalmente. É tudo uma questão de tempo e essa ajuda virá a tona.



Ilustração por: http://falandoemandandobraza1.blogspot.com/2009/06/justica-e-cega-mais-as-injustica-nos.html

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A fonte de noticias do Brasil para expatriados Brasileños:




(Valeu Bessinha! Valeu PHA!)

Cada maluco que aparece....

Para alguns supostos "brasileiros expatriados", a Ministra Maria do Rosário Nunes (Secretaria especial dos Direitos Humanos) não sabe de nada. E... ...quem sabe de tudo é a sinhá da foto acima.

É fato que há muitos Brasileiros estão expatriados, vivendo na Europa, EUA e Ásia (Japão). Eles justificam a escolha como "por não conseguirem encontra `um lugar ao sol´ no Brasil, buscam melhores oportunidades fora do Brasil". Eu, particularmente não aceito tal argumento pois, se fosse assim como eles dizem, todos no Brasil estariam famélicos como em dados países da África. Nada neste Brasil justifica o expatriamento de um Cidadão Brasileiro que tem educação de nível superior para imigrar para outro país, a fim de ser garçonete, limpador de fossa e ainda se achar "sortudo" - a menos que o índivíduo, a fim de se fazer de "coitadinho" perante as câmeras de televisão e/ou revistas direitistas obscuras (e assim, ganhar um extra de cachê por permissão de exibição de imagem), use essa desculpa esfarrapada. Mas, vamos respeitar a "farsa".
Já, quando o tal "cidadão brasileiro expatriado" volta-se contra seus compatriotas em defesa de um outro indivíduo que não é da mesma nacionalidade dele, acrescento um ingrediente a mais ao baixo conceito que já tenho dessas pessoas: desprezo.
Há casos onde, apenas por ter conseguido um "greencard", o(a) brasileiro(a) se esquece de onde nasceu e passa a ser um propagador de esteriótipos negativos e fantasiosos sobre o Brasil.
Recentemente, lí um texto (em inglês) de um suposto "brasileiro expatriado portador de greencard obtido por casamento" e que é um insulto total ao Brasil. Nessa obra prima da filosofia de botequim, são enumerados esteriótipo do que venha a ser "a classe alta Brasileira", como por exemplo, diz que "a lei não se aplica aos mais ricos. As pessoas ficam chateadas quando um riquinho bate acidentalmente o carro importado do papai e não há nada o mundo que ponha o riquinho na mesma cela dos pobres".
Óbviamente, o indivíduo que "escreveu" esse suposto texto, está há tempo demais comendo bacon no café da manhã e procurando casamento com outra pessoa de cidadania estadunidense para ter conhecimento do "caso Nardoni".
Para ciência desse indivíduo, aqui vai: em final de março de 2008, num sábado a noite, o 190 da Policia paulistana foi contactado para que viaturas de policia fossem enviadas a um endereço no bairro de Alto de Santana, pois uma menininha de 6 anos de idade chamada Isabella Oliveira Nardoni caira da janela do apartamento do pai e madrasta, no 6o. andar. A investigação da queda e consequente morte da menor, levou ao indiciamento do pai e da madrasta de Isabella, respectivamente Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá.
Quem são eles?
Alexandre Nardoni, bacharel de Direito (ou seja, sweetheart, he attended the Laws School and finished his course but he can´t work as a lawyer because he wasn´t aproved at OAB - Brazilian Lawyers´ Bar) é filho de Antonio Nardoni, um reconhecido e rico advogado da área Tributarista; Ana Carolina Trotta Jatobá, estudante de Direito, é uma moça advinda de família de classe média alta de Guarulhos/SP (onde tem o aeroporto internacional de São Paulo, manja, criança?!?). A dupla, que é pai de dois meninos, então, foi indiciado, por mais que Antonio Nardoni tenha tentado "passar um pano" para livrá-los da cadeia. Chegou a contratar a peso de ouro o polêmico legista Georges Sanguinetti - o mesmo que garante que os laudos de Fortunato Badam Palhares são uma farsa - para refutar os laudos do Instituto de Criminalística do Estado de São Paulo, o melhor aparelhado do América Latina, sem contar o entra-e-sai de advogados no caso.
Em março de 2010, o casal Alexandre e Ana Carolina foram condenados por homicídio triplamente qualificado, por terem cometido o crime de forma cruel, com recurso que impediu a defesa da vítima e contra menor de 14 anos. Alexandre Nardoni recebeu a pena de 31 anos, 1 mês e 10 dias; Ana Carolina recebeu por penalização 26 anos e oito meses de reclusão. O casal está cumprindo suas respectivas penalizações no Complexo Penitenciário de Tremembé (SP) e Alexandre, aliás, divide sua cela com outros detentos. Lógicamente que até bandido no Brasil não tolera crimes contra descendentes, portanto, ele não estaria abrigado numa cela em companhia de assaltantes de banco, mas sim com criminosos cujos delitos os fazem tolerar a presença de Nardoni. Por sua vez, Ana Carolina, mocinha voluntariosa de Guarulhos, desde sua prisão, resolveu abraçar a religião evangélica e ler a Bíblia.


Outro caso onde um "upper class boy" foi devidamente punido é o caso do atirador do Shopping Morumbi, Mateus da Costa Meira, então um estudante de 6o. período do curso de MEDICINA na Faculdade da Santa Casa de São Paulo. Baiano, filho de familia abastada (gostou dessa, babe?), depois de aprontar umas e outras em Salvador, Mateus pediu transferência para a faculdade em São Paulo. Sozinho na maior cidade da América Latina, Mateus deixou de frequentar a faculdade, enchia a cara de drogas e jogava videogames violentos noite e dia (aliás, de onde são esses jogos mesmo???). Em 3 de novembro de 1999, o estudante dirigiu-se ao Shopping Morumbi (zona sul de São Paulo), portando uma mochila onde escondia uma submetralhadora. Comprou um ingresso para a sessão do filme "O Clube da Luta" (The Fight Club, dirigido por David Finch e estrelado por Brad Pitt - acho que esse filme é afegão, não é não???) e entrou na sala onde haviam pelo menos 22 espectadores. Em dado momento, ele se levantou e começou a atirar contra a platéia, matando 3 pessoas, ferindo 4 e colocando em risco a vida de mais 15. Depois de dominado por espectadores e pela segurança do shopping, ele foi preso e sua história de vida em São Paulo, revelada. Foi condenado em 2004 a 120 anos de prisão pelos crimes. Por ser considerado imputável (ou seja, honey: he´s nuts!), permanecerá na cadeia até virar pó.


Aliás, babe: você já tinha tido overdose de pork ribs w/ bbq sauce e bandeirinha dos EUA no 4th of july quando a Von Richtoffen, que matou os pais com a ajuda do ex-namorado e do ex-cunhado foi julgada e condenada a 39 anos em 2006?


Sim, concordo que hajam casos absurdos como o do dr. Roger Abdelmassih, estuprador de mais de 50 clientes dele e do Antonio Pimenta das Neves. Mesmo o caso do Daniel " PF com porta giratória" Dantas. O Brasil não é um país onde a Justiça seja 100% perfeita, mas os EUA também não tem um Justiça 100%...


Há casos na gringolândia como o do ex-jogador de futebol americano, o O.J. Simpson que matou a ex-mulher e o namorado dela - e não foi condenado, por mais que todas as provas indicassem o O.J. como único assassino da dupla, graças a perícia de um certo advogado chamado Johnnie Cochran, que também defendeu o Michael Jackson quando este foi acusado de pedofilia.
Ou mesmo casos que não são relatados pela imprensa da tribo de "retas" de cá, como um no Texas, onde o camarada entrou num bar, matou um monte de gente e o advogado de defesa alegou que "o assassino não sabia ser alérgico a glicose. Antes de seguir para o bar, passou por uma loja de conveniência e se entupiu de doces. A alergia a glicose da qual ele é portador o tornou psicótico e, portanto, eis o motivo pela qual ele cometeu o crime". Acreditem ou não, tal alegação esdrúxula foi aceita pelos jurados e pelo juiz, fazendo assim com que o "simplório texano homicida" fosse.... inocentado!!!

Depois falam da Justiça Brasileira....

Oras! Os EUA é um Brasilzão rico que está ficando pobre mas continua com a mesmíssima arrogância de noveau riche. Que o diga Julian Assange, o corajoso jornalista australiano que decidiu peitar os EUA ao publicar os 250 mil telegramas escandalosos dos embaixadores e consuls dos EUA pelo mundo! Inventaram uma "denuncia de estupro" contra ele na Suécia só para que o Assange fosse deportado para os EUA - e lá, silenciado para todo o sempre.

Por fim, o crème de la crème das idéias frouxas de um certo expatriado que se acha estadunidense: que a Ministra Maria do Rosário Nunes desconhece o "caso Sean". Faz favor, tia! Você acha mesmo que uma Ministra, que já foi Vereadora, Deputada Estadual (sempre no Rio Grande do Sul, cuja baixíssima taxa de analfabetismo supera até a taxa de analfabetismo dos EUA!) e Vice Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores é alguma brasileira ilegal trabalhando como uma baby sitter abilolada???
Sweetheart, olhe direito o mapa mundi; o Brasil não faz fronteira com os EUA e o Brasil não está do lado esquerdo inferior do oceano Atlântico! Acorde pra vida, criança!!!
A Ministra Maria do Rosário não vai entrar em bola dividida a toa e, pelo que eu conheço dela, essa mulher se prepara muito antes de abrir a boca e emitir os seus argumentos ou mesmo postar-se a favor ou contra isso ou aquilo. Podemos discordar em alguns pontos filosóficos no Partido, mas a respeito sobretudo pela inteligência e honestidade.

****


PS: Hon, conte duas coisinhas pra tia:
1) se o "Brasil é um país tão injusto" e os "EUA é um país onde se respira justiça", porque é que Jean Lepore e Jan Paul Paladino, dois assassinos de 154 pessoas foram recebidos como HERÓIS em New Jersey e continuam pilotando aviões comerciais?
2)Por que você quer vender dois esteriótipos incondizentes com a VERDADE de cada um dos países - só para montar uma imagem de que as familias Bianchi Ribeiro e Lins e Silva são a imagem e semelhança da familia do Papa Doc? Xará! Papa Doc era haitiano.

E O HAITI NÃO É AQUI!!!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sean e Maria da Penha: casos emblemáticos e a força da mulher Brasileira

A Deputada Federal Jandira Feghali (PC d0 B/ RJ) publicou em seu website este texto interessante.


http://www.sigajandira.com.br/sean-goldman-e-maria-da-penha-casos-emblematicos-de-lutas-por-justica/

Nossos mais sinceros agradecimentos a ela. Independente do Partido político, toda ajuda é bem vinda e festejada, não importa se de direita ou de esquerda, o importante é nos unirmos em torno de causas que, como diz o título do post da Deputada, são casos emblemáticos.

No post passado, saímos do "caso Sean", para demonstrar o nosso apoio a outro caso estarrecedor, o "acidente" com o voo 1907 da Gol, em 2006.

Não, queridos e queridas: este blog não é FEMINISTA, não é XENOFÓBICO, não é LÉSBICO/GAY/SIMPATIZANTE e não é HOMOFÓBICO.

SOMOS TODOS BRASILEIROS. Merecemos o devido respeito, primeiro como Seres Humanos, depois como Cidadãos de um país legítimamente constituído, com Costituição Federal, com muita coisa errada, M-A-S muita coisa boa. Não importa a direção política, a opção sexual, a filosofia de vida e a Religião que segue (ou se é ateu); BRASILEIROS devem ser respeitados no BRASIL!

Orgulha-me muito um trecho da carta da sra. Rosane Gutjhar a respeito do oferecimento da GOL:
A Gol chegou a me oferecer a quantia de US$ 5 milhões de indenização. US$ 5 milhões pela vida do Rolf? US$ 5 milhões pela vida do meu marido? Não. Eu não quero o dinheiro, não há quantia no mundo que possa pagar a vida do meu esposo.


Ela se negou a colocar um preço no marido. Só isso! Ela não quer dinheiro, ela não quer status, ela quer JUSTIÇA! E, de preferência, que a JUSTIÇA pudesse restituir o marido dela ao seu lado, ao lado da filhinha de 8 anos que ficou orfã aos 4 aninhos.
Mas, como isso é impossível, ela fica por enquanto, apenas com a Justiça dos Homens, sabendo que DEUS Tem o marido Rolf ao Seu Lado.


A pergunta continua a mesma, no tocante ao tema principal deste blog: POR QUE 202 MIL DÓLARES para uma visita ao Sean, David Goldman? E por que tanta PREVENÇÃO contra o padrasto e a irmãzinha do Sean? Não seria porque o problema NÃO É absolutamente o Sean e sim, a sua ganância ("eeeeeeeeeeasy money!", como diz aquele personagem do Exterminador do Futuro) e ir a forra por ter sido preterido? Narcisismo é pooooouco neste caso, concordam?!


E, enquanto isso, uma mulher BRASILEIRA feita viúva por dois compatriotas do Goldman REJEITA uma proposta de indenização milionária por ter VERGONHA NO MEIO DA CARA, além de ser uma MULHER DE FIBRA, como d. Silvana Bianchi Ribeiro é.



Que coisa, não?!? Dez a zero para as Mulheres Brasileiras!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Tapa com luva de pelica. Deveria ser com luva de boxe.

Até agora, falamos do quanto pode cu$$tar em espécie para um pai o seu filho que ele deixou de ver por CINCO anos para forjar um sequestro internacional de crianças. Agora, vejam que, para quem ama verdadeiramente, não há valor no mundo que pague a SAUDADE.
Por favor, leia até o FIM e depois clique na segunda figura.



http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/selecao-diaria-de-noticias/midias-nacionais/brasil/correio-brasiliense/2011/02/28/ao-barack-com-carinho-artigo
Ao Barack, com carinho


Querido Barack:

Que bom que você vem visitar o Brasil no dia 19 de março. Veja só que coincidência. Onze dias depois, em 30 de março, dois cidadãos do seu país, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, terão que dar explicações por ter matado o meu marido e mais 153 pessoas, a maioria delas brasileiras, que estavam no Boeing do voo 1907 da Gol, em 29 de setembro de 2006. O meu marido Rolf era uma pessoa maravilhosa, ajudava a todos, além de ser um ótimo pai e um marido incrível. Pois é, ele deixou uma filha órfã de pai. Você também tem filhas, não é mesmo?


A minha tem oito anos agora. Na época em que o pai dela morreu, ela tinha apenas quatro. Até hoje ela guarda lembranças do pai. A mais marcante talvez seja o chinelo dele, que está até hoje na porta. Ela não deixa que ninguém os tire dali. Aqui em casa não podemos mais comer bolinho de carne, pois o Rolf e a minha filha faziam isso juntos. Você também cozinha com as suas filhas, quando tem um tempinho, Barack?


Eu ainda me lembro como ele dizia para eu ter calma, lembro-me bem dele entrando em casa quando retornava de viagem e me lembro do sorriso estampado em seu rosto quando ele brincava com a nossa filha. Fico com o coração apertado quando lembro que tudo que tenho agora é só isso: lembranças. Você também diz para sua mulher ter calma, Barack?


Meu marido voltava de uma viagem de trabalho no avião da Gol quando o jato Legacy colidiu com o Boeing, fazendo 154 vítimas. Aquele foi o pior dia da minha vida. Depois disso, comecei a minha busca incansável por justiça. A Gol chegou a me oferecer a quantia de US$5 milhões de indenização. Cinco milhões pela vida do Rolf? Cinco milhões de dólares pela vida do meu marido? Não. Eu não quero o dinheiro, não há quantia no mundo que possa pagar a vida do meu esposo.


Nossa filhinha, em uma redação feita na escola com o tema “saudade”, escreveu que sente saudade do papai, que ele trazia muitos presentes pra ela da China e que éramos uma família feliz. Suas filhas sentem saudade de você quando viaja? Pelo menos, você voltou pra casa todas as vezes. Já o Rolf não teve a mesma sorte.


Barack, coloque-se no meu lugar. Você não iria querer que suas filhas crescessem perguntando por que as pessoas que provocaram a morte do pai não estão na cadeia, não é mesmo? Sempre ensinei para a minha filha que querer a morte de alguém é errado, mas como vou dizer pra ela que os pilotos do avião que bateu no Boeing onde o papai dela estava ainda estão pilotando aviões e impunes? Só queria a minha dignidade e minha honra de volta. Quero a minha pequena crescendo em um mundo em que as pessoas que provocaram a morte do pai dela estejam pagando por isso.


Além da nossa filha, o Rolf me deixou, deixou amigos, clientes, fornecedores e funcionários, que são mais de três mil. Nossa empresa ficou desfalcada, com todos mandando cartas manifestando suas condolências. Agora tenho uma única luz no fim do túnel. Finalmente, a audiência com os pilotos foi marcada. Eles estarão no consulado brasileiro nos EUA e nós, aqui em Brasília. Será que finalmente essa minha angústia vai acabar e eu poderei colocar a minha cabeça no travesseiro todas as noites e dormir em paz, sabendo que a justiça foi feita? Eu espero que sim, Barack.Espero mesmo.


Seja bem-vindo ao Brasil, Barack. Aproveite a alegria do meu povo e se divirta. Mas não se esqueça da minha história e do lamentável episódio que envolve os filhos do seu país. Eu ainda me recordo do seu discurso na posse. Você falou a respeito dos direitos humanos, defendendo a liberdade e a igualdade. Espero que esse discurso seja mantido. E lembre-se, Barack, que eu e mais 153 famílias contamos muito com seu apoio.



ROSANE GUTJHAR Diretora da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907



Foi no meio da selva amazônica, que Rolf Gutjhar e mais 153 pessoas perderam a vida, graças a irresponsabilidade de dois pilotos americanos que foram devidamente protegidos pela mesma Embaixada que exigiu a deportação de um menor de idade com Cidadania Brasileira.



sábado, 2 de abril de 2011

Amoitado na moita que deve ter muitos coelhos

Já faz duas semanas que o advogado da familia Brasileira do Sean, o dr. Sérgio Tostes, tornou pública a denúncia de que Sean está sofrendo de "obesidade mórbida e depressão". Até o presente momento, nenhuma foto, nenhuma filmagem mostrando o CONTRÁRIO veio a público.

Para alguém como Goldman, que voltou-se contra uma decisão legal da Justiça Brasileira (Sigilo de Justiça em casos de Vara de Familia) e abriu o buézão para a imprensa (*), esse silêncio ou é um deboche com o Brasil, ou é sinal de que ele tem muito a esconder... para não perder a guarda de Sean. Lembrem-se que, tão logo Sean voltou para os EUA, a equipe de TV da NBC estava lá na cola dos dois, filmando até as idas e vindas ao banheiro. Ás vésperas dele lançar seu folhetim lacrimogênico e com uma denúncia que pode lhe causar sérios problemas, mais uma vez pergunto:

ONDE ESTÃO AS CONTRA PROVAS DA DENÚNCIA DO DR. TOSTES, GOLDMAN???????




(*) O Jornalismo, sobretudo no Brasil, NÃO é uma atividade realizada por pessoas conhecedoras das Leis (se cursaram ética na faculdade, é porque a faculdade é boa, na maioria das vezes não é), e os profissionais da imprensa do Brasil adoram, a-do-ram um forrobodó na falta de centenas de cadáveres mutilados .