segunda-feira, 28 de maio de 2012

Sean, Maria Clara, Lucas, Gabriela, Oliver, Ricardo: somos 190 milhões de Brasileiros


"Infelizmente o Brasil não defende os seus cidadãos,minha filha esta em Portugal e embora exista uma decisão do TRF que ordena o retorno imediato, já se passou 5 meses e ate agora nada!
Por conta de um erro de uma juiz abrasileira estoiu privada de qq noticia de minha filha.

http://justicamariaclara.blogspot.com.br/"
(Adriana Botelho, sobre o erro crasso do Judiciário Baiano que lhe custou a filha, ainda hoje erroneamente vivendo na Europa com o pai)

" A condenação de quatro anos e quatro meses, está em segunda instância para que a condenação seja a perda do brevê e os serviços prestados sejam na verdade prisão nos Estados Unidos, por dois motivos: porque o Brasil não tem tratado de extradição com os EUA e segundo porque até fazer com que eles voltem para o Brasil para cumprir a pena levaria muito tempo. Eles podem alegar "n" motivos, mas temos provas que agiram de forma criminosa. Por isso eles foram condenados e o processo continua andando. Estamos confiantes quanto a posição da Anac, que deve entregar um dossiê dentro de 60 dias. No dia 17, durante a visita de Hillary Clinton ao Brasil, o ministro das Relações Exteriores Antônio de Aguiar Patriota disse que irá colocar o assunto em pauta. Ele foi o primeiro, na época ainda como secretário, a cobrar uma atitude dos Estados Unidos quanto ao crime cometido pelos pilotos. Por tudo que ocorreu, por causa do desrespeito dos EUA mediante uma decisão brasileira o caso está sendo analisando não como nosso, mas como caso de soberania nacional. Ou seja, esse já não é mais um caso de 154 famílias. Em setembro, completam seis anos do acidente. Claro que gostaria que isso tivesse sido encerrado. Eles (Lepore e Paladino) não deveriam continuar pilotos, mas se já esperei cinco anos e meio, espero mais três meses, quatro meses… O que sinto é uma agonia misturada à ansiedade para que esses pilotos paguem por esses crime. Para que mesmo de uma forma incompleta possamos dar continuidade a nossa vida. Precisamos concluir isso, senão a sensação de vazio fica latente. "
(Rosane Gutjahr, sobre os processos que ainda se desenrolam contra os criminosos pilotos Joseph Lepore e Jean Paul Paladino que mataram 154 passageiros do Boeing da GOL em 2006 para o jornal Correio Brasiliense, dia 13/05/2012, http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2012/05/13/interna_revista_correio,301796/em-busca-de-justica.shtml)

(Jornal do Brasil): O que a senhora achou desta exposição na mídia norte-americana?

Achei lamentável. Eles estão veiculando isso há bastante tempo e eu já sabia, mas achei realmente triste você colocar o sofrimento de uma criança de onze anos para o mundo inteiro. É de um gosto um pouco duvidoso.

(Jornal do Brasil): Acha que foi um oportunismo?

O David já lançou este livro há um ano, e esta relançando. O que você acha?

(Jornal do Brasil): A apresentadora do programa citou os processos que a senhora move contra David. Como estão estes processos?

Não estou movendo nenhum processo contra o David. Não estou com nenhuma ação na justiça pra ter a guarda do Sean. Tenho no Supremo Tribunal Federal um habeas corpus pedindo que o Sean seja ouvindo antes de sair do Brasil que, portanto, já perdeu a validade. Quando o Sean saiu do Brasil, saiu com acordo assinado pelo ministro Gilmar Mendes afirmando que iria continuar se relacionando com a família brasileira, que os laços não seriam cortados. Este acordo não foi respeitado.

(Silvana Bianchi, sobre a entrevista de seu neto Sean ao canal estadunidense NBC. Dia 27/04/2012, em http://www.jb.com.br/pais/noticias/2012/04/27/avo-de-sean-goldman-critica-entrevista-do-menino-a-tv-norte-americana/ )

“Vejo meu filho de oito em oito semanas. Agora vou buscá-lo no dia 12 de junho, e ele vai passar dez semanas comigo. Mas eu sou a mãe, deveria ser o contrário, ele morar comigo e passar férias com o pai”, diz a ex-paquita que, apesar de ter esgotado seus recursos financeiros com o processo na justiça, não desistiu de lutar. “É muito difícil, ele é meu filho, saiu de mim. Não vou deixar de tentar.”

(Louise Wischermann, Brasileira, atriz internacional, mãe de Oliver - nascido no Brasil - sobre a visita de seu filho Oliver, 5, que mora no Canadá com o pai. Dia 26/05/2012, em http://ego.globo.com/famosos/noticia/2012/05/ex-paquita-que-briga-pela-guarda-do-filho-reclama-governo-nao-me-ajuda.html)

domingo, 27 de maio de 2012

Mais um caso: MARIA CLARA

Adriana Botelho, Cidadã BRASILEIRA, é mais uma vítima da síndrome da Convenção de Haia. Com o agravante: mesmo tendo boletim de ocorrência em Portugal contra o pai de sua filhinha de 6 anos, o empresário Português Eurico Santana por VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, a Justiça Brasileira decidiu anular a guarda provisória dada à Adriana e determinou que a criança fosse entregue ao Consul Português em Salvador/BA, em 19/12/2011.
Depois de cometido o erro de exigir a entrega da criança ao Consul Português, a Justiça Baiana determinou que a criança fosse DEVOLVIDA À MÃE, o que até o presente momento, não ocorreu.

Desde então, Adriana não teve nenhum contato com a criança, desconhece totalmente o paradeiro da criança exceto que a menina permanece na Europa.

Histórico do caso:

A disputa por M.C.B. teve início no ano passado, quando a mãe da menor informou ao ex-companheiro sobre a intenção de permanecer definitivamente no Brasil. O motivo, segundo relatou, seriam os maus tratos aos quais ele a submetia, principalmente quando estavam em território português.

Residindo em Salvador com a filha há quase um ano, A.R.B tinha a guarda provisória da criança quando foi surpreendida por decisão liminar de primeiro grau. A determinação da juíza substituta Ana Carolina Dias Fernandes, proferida um dia antes do recesso judiciário, sustentou-se em pedido de busca e apreensão da menor movido pelo pai perante o governo português, que reconheceu a retenção ilícita de M.C.B. no Brasil. O pedido de Cooperação Jurídica Internacional Direta feito por Portugal teve por base a Convenção de Haia sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças, da qual o Brasil é um dos signatários.

Entretanto, no dia 18 de janeiro, o desembargador Jirair Aram Meguerian, relator natural do agravo de instrumento interposto pela Defensoria Pública da União da Bahia conservou a deliberação do próprio tribunal que, em 20 de dezembro, cassou a decisão da magistrada e decretou a volta imediata da menor M.C.B. ao país.

Meguerian considerou que, como a criança já se encontrava no Brasil há quase um ano, a decisão do desembargador Almícar Machado – ordenando, além do retorno imediato da menor, a produção de provas – deve ser restabelecida até a promulgação da sentença. Dessa forma, de acordo com ele, “o julgador terá fundamentos em elementos robustos da solução menos prejudicial à criança”.

Resumo da ópera:

Se a Brasileira se casou com um estrangeiro, deve ela sujeitar-se a TODA SORTE DE HUMILHAÇÕES para não perder o filho? É isso o que se esperava de Bruna Bianchi para não perder o contato com o filho? Adriana Botelho deveria ter chorado caladinha no banheiro, debaixo do chuveiro, para não ofender os culhões machistas do pai de sua filhinha e, de preferência, maquiar os roxos das surras para que ninguém visse as agressões?

E onde está a LEI MARIA DA PENHA, onde está a SECRETARIA DOS DIREITOS HUMANOS, onde está o GOVERNO BRASILEIRO que não impõe sanções contra países como Portugal, que retém ilegalmente as crianças Brasileiras? Porque continuamos atrelados a essa tragédia chamada CONVENÇÃO DE HAIA quando ela não nos serve para nada?

Adriana, recebemos sua mensagem e vamos acompanhar o seu caso. Vamos fazer barulho juntas para tentar reaver a sua menininha. Beijos e conte conosco!!!



Caso Sean: Entrevista causa indignação até na imprensa Brasileira

Em abril de 2012, veio a noticia de que Sean Bianchi fora entrevistado pela mesma NBC, aquela rede de televisão estadunidense que cobriu com exclusividade (*) a patriotada estadunidense do retorno do menino aos EUA.
Na entrevista, vê-se não um guri que diz estar feliz, alegre, contentíssimo da vida de estar longe dos avós, da irmã mais nova, do padrasto; viu-se um menino de olhos tristes, não por estar falando sobre "os negros tempos em que esteve longe do pai biológico e junto com pessoas amorosas, que depois de insistirem tanto para o contato do pai com o filho resolveram tocar a vida pra frente", mas sim, por estar, de alguma forma, contrariando a si mesmo.
Essa entrevista de 15 ou mais minutos - estratégia de marketing para tentar vender mais alguns exemplares da obra de ficção escrita por um ghost writer dizendo-se ser David Goldman - indignou até a imprensa Brasileira. Vide abaixo o texto escrito para a revista ÉPOCA pelo jornalista Bruno Astuto:

A patética entrevista de Sean

O primeiro erro da entrevista do menino Sean Goldman à rede de TV americana NBC foi a entrevista em si. Afinal, a maior crítica de seu pai, David, refere-se à suposta exposição midiática do caso no Brasil por parte da avó, a brasileira Silvana Bianchi, quando o menino foi entregue ao consulado americano, dois anos atrás, após a decisão do STF de restituir a guarda ao pai.

David esqueceu-se que foi graças à exposição midiática nos Estados Unidos e às horas de gravações e vídeos vazados ou produzidos pela emissora que ele ganhou a atenção do governo americano e de todo o mundo para seu caso, que, claro, virou livro e que, claro também, segue numa turnê promocional nos Estados Unidos.

Na entrevista, Sean dá declarações bastante maduras para sua idade (11 anos), do tipo “A vida tem desafios”, mas a postura corporal não nega: ele continua acuado pelo drama que viveu e ainda vive. Braços cruzados diante da entrevistadora, surpresa com as cinco páginas de perguntas que ela carrega, o olhar um tanto triste, mas vidrado certamente, como se ele estivesse a repetir o mantra que lhe foi passado durante os últimos dois anos.

É flagrante, também, o quanto ele está feliz de viver com o pai. Que menino separado abruptamente da figura paterna não estaria, com esse reencontro? Mas existe algo em Sean, em sua voz e em seu olhar que deixa escapar que essa felicidade não é plena. Faltam-lhe pedaços, a avó materna, a irmãzinha e as referências dos seis anos que passou no Brasil.

Sean sabe que o preço de sua felicidade de voltar a viver com o pai é o sofrimento da avó. Assim como deveria ter pressentido, durante a estada brasileira, que a alegria de estar com a avó e com a irmã era o desespero do pai. Ele não convenceu ninguém, nem a si mesmo, quando contou à entrevistadora que não sabia que o pai tentava reaver sua guarda. Um garoto de nove anos, idade em que ele foi levado para os Estados Unidos, ouve conversas em casa e na escola, ainda mais num caso tão público quanto foi o dele.

David impõe condições para que a avó veja o neto. Quer que ela seja acompanhada dos psicólogos e retire as ações que move contra ele — notadamente, o recurso que ainda será julgado pelo STF. Silvana diz que o ex-genro pede R$ 200 mil de indenização pelos custos que ele teve com advogados durante todos esses anos.

O maior gesto de grandeza desse pai, que tem, sim, todo o direito de viver com o filho nos Estados Unidos, seria deixar a avó ver o neto quando desejasse. E da avó, topar ver o neto sob as condições que ele impuser — fora a pecuniária, é claro.

Queria conhecer o psicólogo de Sean, pois ele deve ter fortes razões que escapam ao meu entendimento para permitir que o garoto de 11 anos dê uma entrevista em rede nacional contando seu drama. Se pode falar ao circo do grande público e a uma entrevistadora dramática, que aperta os olhinhos e carrega na voz cada vez que faz uma pergunta arrebatadora, por que Sean não pode falar com a avó?

Ele deve ter medo de mostrar ao pai que a ama, e mostrar a ela o quanto está bem ao lado do pai. A grande preocupação de David, segundo ele disse à TV americana, é que o filho desenvolva traumas ou síndromes de abandono e separação.

Para isso, o remédio não é simples, mas é: Sean precisa saber que amar uma pessoa não exclui amar outras. Que sentir falta da mãe, mesmo que ela o tenha levado do convívio do pai, não implica em amar menos ou ferir David. Que gostar da avó não significa trair o amor do pai e vice-versa.

Essa guerra sem fim tem apenas uma vítima: um garoto de 11 anos dividido entre seus amores primários desde a mais tenra infância. Falta a ambos lados a generosidade de deixar de ter razão por um bem maior, a paz daquele a quem se ama.

E ao pai de Sean, que voou de volta ao Estados Unidos com o filho a bordo de um avião de um canal de TV americano, faltam coerência e bom senso, coisas às quais o menino Sean ainda não foi apresentado, desde que a mãe o trouxe para o Brasil.

http://colunas.revistaepoca.globo.com/brunoastuto/2012/04/29/a-patetica-entrevista-de-sean/

Até para o colunista ficou claro que as palavras que Sean proferiu não pertencem a ele e sim a uma boca maldosa, ferina, com mais de 12 anos de idade (que, por mais que passe o tempo e tenha uma namorada com dois filhos adolescentes morando na casa dele não consegue acalmar o coração e parar de ser vingativo e mesquinho); boca essa que, temo, tenha agido da mesma forma que um criminoso age quando quer coagir a sua vítima infantil para não ser denunciado e continuar a molestá-la (nem sempre necessariamente sexualmente, antes que a claque de 3 ou 4 que continuam seguindo o bio-pai comece a teclar suas inutilidades neste blog).

O colunista também enxergou a contradição entre o olhar desolado do menino e as palavras adultas dele, como a luta dentro do coração de Sean em não arreliar o pai, ao amar e sentir saudades de seus parentes Brasileiros. Seria por isso que Sean, que adora o padrasto, o chamou nesse desastre televisivo, de "aquele cara"? E de onde ele veio com a estranha história de que ele tinha medo de perguntar sobre o pai, se meses antes de ter sido despachado como um pacote de volta para os EUA, ele havia reclamado em documento oficial, que tinha perdido uma viagem no final de semana para esperar pela visita do pai - que estava no sábado em São Paulo, enfiado no escritório do advogado, cercado pela mesma rede de televisão para a qual Sean deu essa entrevista - ao lado do advogado Sergio Tostes?

É de um absurdo tal o que esse tal "pai" faz com o filho adolescente. Tão absurdo que enraivece quem de longe vê, como nós, e deve encolerizar totalmente aos atores centrais de tanta injustiça.



Nota sobre a inatividade do blog nos últimos meses

Este blog esteve inativo nos últimos meses, não por ter decaído o número de acessos - coisa que nunca nos preocupou - mas, sim, na esperança de estarmos cooperando num esperado acordo entre o pai biológico de Sean e a familia Brasileira dele para visitações dos Brasileiros ao menino.

Não obtivemos noticias nos últimos de que um acordo nesse sentido estivesse se desenrolando, muito pelo contrário; é de conhecimento que o menino foi entrevistado pela NBC - a mesma rede de televisão estadunidense que alugou o jatinho com jornalistas dentro para "registrar o retorno de Sean ao país paterno".

Observamos nos últimos dias que, mesmo cooperando, evitando publicar quaisquer noticias, mesmo de outros casos que acompanhamos e novos casos que tem chegado no decorrer dos meses, nada de positivo ocorreu no chamado "Caso Sean". O pai biológico continua insistindo nas mesmas exigências descabidas que impossibilitam a qualquer pessoa de bom senso fazer um acordo; ele continua também a exibir o menino como um troféu ou um animalzinho exótico arrematado em leilão. A família Brasileira, por seu turno, está há QUINZE MESES sem quaisquer noticias do menor, exceto aqueles divulgados na imprensa.
Em virtude de todo o exposto, não consideramos que haja necessidade de nos manter em silêncio. Estamos retomando nossas atividades.