quarta-feira, 8 de junho de 2011

Caso Sean: Entrevista com a Ministra Maria do Rosário

Diferente do que muitos apoiadores do pai biológico de Sean rezam como tese, a Ministra da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes "não caiu de paraquedas num assunto da qual esteja desinformada".

LEIA a entrevista aqui: http://minuano1.blogspot.com/2011/06/o-postal-de-sean-para-avo.html

A Ministra está bastante inteirada do caso e, com elegância, negou-se a responder a última pergunta, sobre uma questão tremendamente espinhosa para o Governo do ex-Presidente Luis Inácio Lula da Silva - a devolução do menor Sean, que já residia e estava bastante ambientado no Brasil, e, aliás, Sean possui dupla Cidadania. Sem contar a retirada dele do Brasil, sem que ele estivesse portando os seus Passaportes, uma vez que ambos os documentos estavam retidos na Polícia Federal.

Eu gostaria de deixar uma pergunta ao Itamaraty e a SNDH: Quando uma criança possui dupla Cidadania Brasileira e européia, por exemplo. Qual é a que vale mais? Ou ambas tem o mesmo valor?
No caso do Sean, ele nasceu nos EUA, mas tinha Cidadania Brasileira, com Registro de Nascimento efetuado no Consulado do Brasil em Nova Iorque. Daí, por um fato já bastante discutido e que não diz em momento algum respeito a nenhum de nós, nem deste blog, nem ao fã clube do pai biológico, Sean veio morar no Brasil, permanecendo aqui, integrado à Sociedade Brasileira, estudando em colégios cariocas, por cinco anos. Como foi dito por um dos personagens principais deste triste caso, Sean permaneceu no Brasil por mais de 60% de sua vida.

E aí, Itamaraty, e aí SNDH: Qual é a Cidadania que vale mais no Brasil? A Cidadania Brasileira, ou a Cidadania Estadunidense?


Vocês tem que decidir logo o que vale mais, pois há centenas de crianças filhas de Cidadãos Brasileiros e de Cidadãos estrangeiros que ficam perdidas nesse tiroteio: ter Cidadania Brasileira, sim ou não? Pra quê serve, se no fim das contas, a nossa Constituição e o Estatuto do Menor e do Adolescente são inócuos perante a até pouco tempo atrás desconhecida Convenção de Haia (que, aliás, foi assinada pelo Brasil em 1980, oito anos antes da Promulgação da Constituição Federal e, que em certos trechos, é conflitante com a Convenção)?

Nenhum comentário:

Postar um comentário